A flacidez é gerada pela diminuição de estruturas cutâneas fundamentais para a manutenção da hidratação e tonicidade dos responsáveis pela sustentação das partes sem firmeza do corpo, apoiando e ligando os tecidos uns aos outros. Ela pode ser classificada como muscular, cutânea ou ambas.
No caso da muscular, ocorre quando há uma diminuição do tônus e trofismo muscular, sem obrigatoriamente se tratar de uma doença. A cutânea se deve à perda de elementos do tecido conjuntivo, como fibroblastos, colágeno e elastina, diminuindo a firmeza entre as células, causando um “afrouxamento” na pele.
Já a celulite consiste no acúmulo de gordura entre os cordões conjuntivos fibrosos que “amarram” a pele ao músculo. Quando ocorre esse acúmulo, as células gordurosas empurram a pele, que é puxada pelos cordões fibrosos, criando uma superfície irregular.
A celulite pode ser classificada em três graus: grau 1 = leve; grau 2 = moderada; grau 3 = grave, isso depende do número de depressões, aspectos da área atingida e presença ou não de flacidez. Nos casos leves ela pode ser vista apenas quando a pele é comprimida. Já nos casos mais severos a pele perde a aparência lisa e apresenta áreas de elevações e depressões.
Alguns aspectos são comuns entre flacidez e celulite. A incidência é bem maior em mulheres. E a presença de alterações hormonais, gordura localizada, retenção líquida, má circulação, sedentarismo, perda de massa muscular, má alimentação, genética e a idade são fatores que desencadeiam os problemas.
O ideal é iniciar o tratamento antes que chegue a graus maiores.
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